Desempenho do setor de nuts em 2021: confira os detalhes do último ano

Qual a estruturação das exportações de nuts no Brasil?

Seguindo nossa série de exposições sobre setores destaques e com potencial de internacionalização no mercado brasileiro, desta vez trata-se do setor de nuts, ou oleaginosas, em bom português. Essas sementes que tem ganhado o mundo e tem se apresentado, como os demais, uma área propícia para a o investimento, com números importantes de crescimento e uma perspectiva de abertura nos últimos anos. 

Portanto, a B2BAcademy explora neste artigo o potencial do mercado de móveis, que se mostra com um potencial entusiasmante. A análise deste texto conta com dados disponibilizados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) na plataforma Comexstat, além de dados de outras fontes do setor.

 

Estatísticas das oleaginosas brasileiras

Por critérios de organização, convencionou-se que os países-membro do Mercosul passassem a utilizar o NCM como instrumento de identificação e categorização de produtos no mercado internacional. A partir desta designação é possível agrupar, selecionar e analisar dados com maior efetividade. No caso das oleaginosas, a convenção do NCM agrupou o produto na sessão 12, que conta com especificações ainda maiores, de acordo com as características do produto.

Essa separação agrupa diversos produtos, dentre eles: soja, amendoins, linhaça, sementes de girassol e etc… É importante que o empreendedor que trabalha com oleaginosas consiga se organizar de modo a localizar seu produto dentro dessas designações, para que consiga transitar e operacionalizar com maior segurança e facilidade os processos de negociação.

Em relação aos números, a exportação de oleaginosas, que incluem sementes de girassol, linhaça e algodão no ano de 2021 representou 0,03% da participação no total das exportações brasileiras e 0,2% do total de exportações do setor agropecuário, com 91.905,69 toneladas exportadas e 91,57 milhões de dólares em receita. Esse aumento foi de 17% em relação ao ano de 2020,  número  positivo no crescimento do setor.

O mercado de amendoim recebe atenção especial pelo seu bom desempenho sozinho. Neste sentido, os números de 2021 apontam para uma participação de 0,1% no total de exportações brasileiras e de 0,2% na indústria de transformação. Neste ano, foram exportadas 256.586,3 toneladas de amendoim brasileiro, que renderam uma receita de 330,53 milhões de dólares, representando um crescimento de 3,6% em relação ao ano de 2020.

 

Quais regiões mais produzem oleaginosas para exportação

No ano de 2021, as unidades federativas que mais se destacaram na produção de  oleaginosas foram:

  • Mato Grosso, com participação de 80,7% e valor FOB de 73,9 milhões de dólares em produção;

  • Rio Grande do Sul,  com 9,67% e valor FOB de 8,86 milhões de dólares;

  • Pará, com 5,8% de participação e valor FOB de 5,3 milhões de dólares;

Em relação aos produtores de amendoim destacaram-se:

  • São Paulo, com 99,3% de participação e valor FOB de 328 milhões de dólares.

 

 Quais os principais destinos das nuts brasileiras? 

Em relação aos destinos que essas exportações estão tomando, alguns lugares se destacam. São eles:

  • Guatemala, com 32% do escoamento das exportações e 29,7 milhões em valor FOB.

  • Turquia, com 11% de participação e 13,5 milhões de dólares em valor FOB.

  • México que marcou 14% e valor FOB de 12,6  milhões de dólares.

  • Fecham o top 5 de destinos: Emirados Árabes e Índia, com 6,3% e 4,7% de participação e 5,75 e 4,28 milhões de dólares em valor FOB, respectivamente.

Sobre os destinos do amendoim:

  • Rússia, com 39% do escoamento e 130 milhões em valor FOB.

  • Argélia, com 16% e 51,3 milhões de valor FOB.

  • Holanda, com 9,3% de participação e 30,9 milhões em valor FOB.

 

 Impactos do setor de oleaginosas na economia em geral

Os números em si oferecem uma perspectiva interessante para a comparação. Eles ilustram a realidade do mercado de oleaginosas no Brasil e conseguem descrever alguns caminhos importantes para o empreendedor interessado.

A predominância da soja ainda é predominante no mercado brasileiro, justamente por ser o carro chefe da economia do país. Mas é interessante observar como outras oleaginosas aos poucos vem conseguido espaço e importância nas dinâmicas de mercado.

É importante, no entanto, que o processo seja acompanhado de uma boa ferramenta de suporte e que já conte com experiência e que seja um parceiro nos processos de internacionalização. Por esse motivo, a B2Brazil, já conta com uma funcionalidade personalizada para esta demanda: o Exporta Mais, plano setorial voltado para o mercado de nuts com oportunidades especiais para o empreendedor que deseja realizar o processo de internacionalização de maneira descomplicada.

 

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