Guia Prático para PMEs: Como Importar com Sucesso dos EUA para o Brasil

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás da China, apenas. Ano a ano, observa-se o aumento do fluxo comercial entre os dois países, beneficiando assim ambas as economias.

A cultura norte-americana é tão forte que assim como em diversos países pelo mundo, o Brasil também tem como hábito consumir produtos e conteúdos estadunidenses, sendo as importações oriundas de lá muito atraentes e presentes no nosso dia a dia.

Para compreender melhor o funcionamento de um processo de importação dos Estados Unidos, suas etapas, a documentação exigida e demais detalhes, clique aqui e confira o nosso artigo!

O que o Brasil importa e exporta para os Estados Unidos?

Os produtos da indústria de transformação e da indústria extrativa são os que possuem maior evidência tanto nas importações como nas exportações para os Estados Unidos. Nas importações, os principais destaques são os óleos combustíveis de petróleo, motores e máquinas não elétricos, gás natural liquefeito, carvão e adubos ou fertilizantes químicos. Por outro lado, nas exportações destinadas aos Estados Unidos, temos como principais destaques os óleos brutos de petróleo, produtos semi-acabados de ferro ou aço, aeronaves e suas partes, café e celulose.

Durante o ano de 2022, o Brasil exportou cerca de US$37 bilhões para os Estados Unidos e importou o equivalente a US$51 bilhões, ou seja, o saldo foi negativo para o Brasil, visto que as importações superaram as exportações. No ano passado, os EUA foram responsáveis por 11,2% das nossas exportações de 18,5% das importações brasileiras, com alta de 25,8% e 20,2%, respectivamente, em relação ao ano de 2021, quando a pandemia de Covid-19 ainda impactava bastante as economias.

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Como importar?

Mas, afinal, na prática, você sabe quais são os requisitos para importar produtos dos Estados Unidos? Para evitar problemas com as autoridades brasileiras, que podem acarretar em multas e apreensões das mercadorias, os importadores devem seguir rigorosamente alguns passos, garantindo assim o sucesso da operação!

Primeiramente, o importador deve se atentar à sua habilitação no RADAR, que é o pontapé inicial para qualquer empresa que deseja importar ou exportar. O Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros (RADAR) é um sistema utilizado no Brasil para registrar e monitorar as atividades dos intervenientes do comércio exterior, incluindo importadores, exportadores, despachantes aduaneiros e transportadoras.

O RADAR é administrado pela Receita Federal do Brasil e é obrigatório para empresas que desejam realizar operações de importação ou exportação. O objetivo principal do RADAR é controlar e fiscalizar as atividades de comércio exterior, garantindo a conformidade com as regulamentações aduaneiras e tributárias do país. Ao se registrar no RADAR, as empresas são atribuídas a uma modalidade de habilitação que determina o nível de atuação permitido, que pode variar desde operações simplificadas até operações mais complexas e de maior volume.

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Tão importante quanto a obtenção da habilitação no RADAR é se atentar aos documentos exigidos nos processos, visto que a falta deles poderá impedir que o processo ocorra. Atente-se também ao câmbio e seus impactos nas importações! Entender o câmbio é a melhor maneira de aumentar o custo-benefício das suas operações, tomando decisões cada vez mais assertivas.

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