Crescimento do Comércio Global: Recuperação Econômica em 2024 e 2025 e os Desafios à Frente
Vamos falar sobre crescimento econômico e quais as perspectivas de crescimento global até o final deste ano e em 2025? Após anos de crise, incertezas econômicas e políticas, o comércio internacional vem dando sinais de recuperação, é o que mostram as previsões recentes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Para entender mais sobre como a Tarifa Externa Comum (TEC) influencia o comércio entre os países do Mercosul e os mercados globais, confira nosso artigo detalhado sobre a TEC e seu impacto no comércio internacional.
Quais são as previsões de crescimento do comércio global para 2024 e 2025?
As projeções da OCDE indicam um crescimento de cerca de 3,1% para 2024 e 3,2% para 2025, refletindo um otimismo cauteloso com a recuperação econômica global. Já o FMI é um pouco mais conservador, estimando um crescimento de 3,2% em 2024 e uma leve desaceleração para 3% em 2025.
Esses números sugerem que, embora o comércio global esteja em uma trajetória de crescimento, diversos fatores continuarão a influenciar o ritmo e a estabilidade dessa recuperação.
Além disso, é importante ficar de olho nas relações bilaterais com grandes parceiros comerciais. Saiba mais sobre o comércio bilateral entre EUA e Brasil e suas perspectivas de crescimento para os próximos anos.
Quais são os principais desafios que podem afetar o comércio global?
Entre os principais desafios que podem afetar o comércio global nos próximos anos estão as tensões geopolíticas e os riscos ambientais. As tensões geopolíticas, como os conflitos internacionais e disputas comerciais, são preocupações centrais. A guerra na Ucrânia, por exemplo, que teve início em 2022, continua a ter repercussões significativas, especialmente para a cadeia de suprimentos de energia e alimentos.
Além disso, as crescentes rivalidades econômicas entre grandes potências, como Estados Unidos e China, estão resultando em novos moldes das alianças comerciais e políticas.
Essas tensões podem levar a novos bloqueios comerciais, sanções e aumentos tarifários, que, por sua vez, podem reduzir o fluxo de mercadorias e elevar os custos operacionais para empresas em todo o mundo. Um exemplo importante que ocorreu em meados de 2024 foram as medidas tomadas pela União Europeia, os Estados Unidos e o Canadá de impor uma série de impostos sobre produtos chineses, incluindo os carros elétricos e híbridos, que vem ganhando cada vez mais notoriedade no exterior.
Esses novos cenários internacionais foram discutidos na reunião do G7 de 2024, onde as grandes potências globais debateram estratégias para lidar com as tensões comerciais e outros desafios econômicos globais.
Outro desafio importante e de grande preocupação do setor público e privado são os riscos ambientais, que estão cada vez mais no centro das preocupações globais. As mudanças climáticas estão intensificando eventos como furacões, inundações, secas e incêndios florestais, que podem interromper as operações portuárias, danificar infraestruturas críticas e interromper cadeias de suprimentos.
Um exemplo recente é o aumento das tempestades intensas no Sudeste Asiático, que tem causado perturbações em importantes centros de produção e exportação, como Vietnã e Tailândia. Além disso, a elevação do nível do mar coloca em risco várias instalações portuárias ao redor do mundo, o que poderia resultar em danos significativos às infraestruturas e interrupções prolongadas no comércio.
Como a crise do Canal do Panamá pode impactar o comércio internacional?
O Canal do Panamá, uma das rotas de transporte mais importantes e movimentadas do mundo, está enfrentando uma grave escassez de água devido a uma seca prolongada, que reduziu o nível dos lagos que abastecem o canal, o que resultou em restrições ao tamanho e ao número de embarcações que podem passar pela rota, causando atrasos significativos e aumentando os custos de transporte.
Se a situação não melhorar, muitos exportadores podem ser forçados a buscar rotas e meios de transportes alternativos, aumentando ainda mais os custos e os prazos de entrega, impactando negativamente a cadeia de suprimentos global.
No entanto, as perspectivas de recuperação estão otimistas! O Canal do Panamá prevê uma receita recorde de US$5,6 bilhões em 2025. Em 2023, após um intenso período de secas, houve a redução da passagem diária de navios de 38 para 22, mas com o aumento das chuvas em 2024, esse número já subiu para 35 embarcações diárias.
Como as empresas podem se preparar para as mudanças no comércio global em 2024 e 2025?
Diante desses desafios, é muito importante que as empresas se preparem adequadamente para as mudanças que estão por vir no comércio global ainda em 2024 e em 2025.
As empresas devem buscar sempre a diversificação de suas cadeias de suprimentos, evitando assim a dependência excessiva de um único fornecedor ou região, dessa forma, consegue-se reduzir o risco de interrupções em caso de crises geopolíticas ou ambientais.
Segundo, é importante investir em tecnologias que possam melhorar a eficiência operacional, como as ferramentas digitais de inteligência artificial e o blockchain, que vem se tornando cada vez mais comuns. Elas podem ajudar a melhorar a previsibilidade e a transparência das cadeias de suprimentos, além de facilitar a adaptação a novos regulamentos.
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Também é muito importante que as empresas prestem atenção às regulamentações ambientais e de sustentabilidade que estão se tornando cada vez mais rigorosas em várias partes do mundo. Integrar práticas de sustentabilidade em suas operações pode não apenas ajudar a cumprir esses regulamentos, mas também melhorar a reputação e a competitividade da empresa. Além disso, investir em inovação e pesquisa para desenvolver produtos mais sustentáveis pode abrir novas oportunidades de mercado.
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