Exportação de Madeira do Brasil: números e perspectivas

A exportação de madeira bruta do Brasil registrou um crescimento superior a 9500% nos últimos dez anos. Alguns motivos para o avanço do embarque foram o câmbio, a demanda crescente vinda da Ásia e as limitações logísticas internas existentes no Brasil.


Segundo dados do Ministério da Economia, no acumulado de 2020 até outubro o Brasil tinha embarcado 977 mil toneladas, enquanto no mesmo período de 2010 as vendas para o exterior somavam pouco mais de 10 mil toneladas.
É importante salientar que a pandemia de Covid-19 não impediu o aumento das exportações de madeira, de janeiro a outubro de 2020 a exportação de madeira gerou US$72,4 milhões, assim, o ano apresentou uma alta de 29% do volume e de 13,97% dos valores. 


A desvalorização do real quando comparado ao dólar tornou a madeira brasileira mais competitiva no mercado internacional, sendo assim, se o valor da commodity não apresenta queda a tendência é que o exportador tenha ganhos. Além do câmbio, outro fator que influenciou nas exportações de madeira bruta brasileira foi o crescimento da demanda asiática.  
Apesar da alta demanda asiática, de abril de 2020 e abril de 2021 o continente americano foi um dos principais destinos para as exportações de madeira brasileira. Nos Estados Unidos as cidades de Houston e New York, no México a cidade de Veracruz e Cartagena na Colômbia, somam 10% das rotas deste produto.


O processo de exportação de madeira envolve diversos aspectos comerciais que variam desde a prospecção de clientes e negociação até armazenamento, transporte e logística.  O exportador precisa estar atento à qualidade dos seus produtos, e para isso é essencial inspecionar a mercadoria para reduzir os riscos e garantir o controle de qualidade para que a mercadoria atenda aos requisitos do país de destino. 
Também é prudente conhecer a documentação e a legislação do país de destino, estar familiarizado com o processo de exportação e as regras do país podem facilitar a venda e garantir que qualquer erro possa ser corrigido de forma eficaz. 


O Ibama controla e monitora as exportações brasileiras de madeira, além da DU-E é necessário o número do Documento de Origem Florestal (DOF), que permite o transporte e armazenamento de produtos de origem nativa e informações importantes para garantir a procedência desses produtos.

Outros documentos da exportação são a fatura comercial, romaneio de carga, nota fiscal de exportação e certificados de origem e fumigação. Além disso, alguns países exigem documentos e certificados distintos que não são obrigatórios pela legislação brasileira como por exemplo o selo FSC (Forest Stewardship Council), que demonstra ao comprador que a madeira em questão foi produzida e manuseada sem causar agressões severas ao meio-ambiente.
Por fim, é preciso ter um planejamento logístico para o embarque da mercadoria, os erros mais comuns ocorrem nas questões logísticas devido a documentos emitidos da maneira incorreta e que impedem o cumprimento dos prazos acordados o que pode gerar multas para a empresa. 

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