Importação e Câmbio: Estratégias para Diversificar Fornecedores e Minimizar Riscos Cambiais

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O assunto de hoje é câmbio! Importadores e exportadores de qualquer parte do mundo precisam estar sempre atentos às questões cambiais e suas flutuações, visto que os preços estão em constantes alterações, impactando assim toda a cadeia logística.

Um importador brasileiro, por exemplo, possui diversos encargos a serem pagos em Real (R$), como o salário de seus funcionários, os impostos, a locação de equipamentos ou ambientes, as despesas de energia, dentre outros. Da mesma forma, ao vender seus produtos importados em solo brasileiro, ele também recebe em Real (R$). Por outro lado, ao comprar itens oriundos de outros países, ele precisará converter o Real para a moeda do seu fornecedor, conseguindo pagar o produto, o frete internacional e outras despesas, quando necessário. Logo, a flutuação cambial fará toda a diferença no seu dia a dia, pois um “dólar alto”, por exemplo, impactará negativamente os seus negócios, visto que ele precisará gastar mais Real para adquirir determinado produto no exterior.

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Hoje nós trouxemos algumas dicas que ajudarão os importadores a se destacarem no mercado através de estratégias cambiais, evitando que as oscilações da moeda, que ocorrem por inúmeros motivos, prejudiquem seus negócios.

Minimizando Riscos nas Importações

Uma das principais dicas para importadores que querem reduzir os riscos em suas operações é a diversificação de fornecedores, garantindo assim a redução da dependência de um único mercado. Dessa forma, o importador estará amparado diante de qualquer contratempo que possa ocorrer, evitando problemas relacionados às interrupções de fornecimento, comprometendo seu estoque e até mesmo questões políticas ou de desastres naturais. Ou seja, caso um fornecedor não consiga cumprir com o combinado, você já terá sua “carta na manga” e sua empresa não será tão prejudicada pois terão outras opções para recorrer.

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Além dessa diversificação, outra dica importante para mitigar erros e manter seus negócios com uma boa margem de lucro é investir em contratos futuros, evitando que as oscilações cambiais prejudiquem o seu negócio. Um contrato futuro é um acordo entre duas partes para comprar ou vender um ativo, neste caso, uma moeda estrangeira, a um preço acordado (preço futuro) em uma data futura específica. Esse contrato é padronizado e negociado em bolsas. Eles são utilizados para proteger contra o risco de movimentos adversos nas taxas de câmbio. Uma de suas principais vantagens é que o contrato oferece uma proteção segura contra flutuações cambiais, os termos são padronizados, o que simplifica o processo de negociação. Por outro lado, ele também apresenta desvantagens como a exigência de margem de garantia em alguns casos, o que pode representar um custo adicional. A rigidez dos termos padronizados também pode ser visto como algo negativo, pois pode limitar a personalização.

Assim como os contratos futuros, as opções de câmbio também visam os mesmos propósitos, dando ao detentor o direito de comprar ou vender determinada moeda estrangeira a uma taxa de câmbio pré-determinada, fugindo assim das oscilações que ocorrerem no período.

Uma das suas vantagens é a flexibilidade de escolha, cabendo ao importador decidir se irá ou não exercer a opção e ao mesmo tempo aproveitar os movimentos favoráveis nas taxas de câmbio. No entanto, ele pode apresentar desvantagens como a falta de garantir de proteção total, já que o detentor pode optar por não exercer a opção caso haja uma oscilação muito desfavorável

Ambos os instrumentos de hedge cambial podem ser usados para gerenciar o risco de câmbio no comércio exterior, dependendo das necessidades e estratégias da empresa. A escolha entre contratos futuros e opções dependerá da avaliação de custos, níveis de risco, objetivos de proteção e expectativas sobre as movimentações futuras das taxas de câmbio. É essencial que as empresas compreendam plenamente os riscos e as características de cada instrumento antes de decidir implementar estratégias de hedge cambial.

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