Diferenças Chave entre o Transporte Marítimo, Aéreo e Terrestre para Importação dos EUA

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Os Estados Unidos ocupam a segunda colocação do ranking dentre os principais parceiros comerciais do Brasil, ficando atrás da China, apenas. Importadores e exportadores brasileiros recorrem aos Estados Unidos e expandem seus negócios no país que possui milhares de oportunidades em diversas áreas. Além das importações e das exportações, os Estados Unidos também se destacam como um histórico parceiro diplomático do Brasil, consolidando ainda mais essa relação tão importante para ambas as economias.

Hoje nós vamos falar de importação, por isso, trouxemos alguns dados da relação comercial entre Brasil e os Estados Unidos. Em 2022, o Brasil exportou cerca de US$37 bilhões em produtos para o gigante norte-americano, enquanto nas importações, o valor foi bem mais alto, ultrapassando a casa dos US$50 bilhões, esses valores representaram uma alta significativa na receita de 20% e 30%, respectivamente, em relação ao ano de 2021.

Diversos produtos compõem a lista dentre os principais itens brasileiros exportados anualmente para os Estados Unidos, sendo os principais destaque o petróleo bruto, produtos de ferro e aço, aeronaves e suas partes e o café. Por outro lado, nas importações, os produtos estadunidenses mais buscados pelos brasileiros nos últimos anos tem sido o petróleo refinado, gás natural, carvão em pó, adubos e fertilizantes químicos.

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Vantagens e Desvantagens dos Modais de Transporte

Após a busca por fornecedores, as cotações e o início das negociações internacionais, é hora de pensar no modal de transporte que irá trazer as suas mercadorias para o Brasil, e agora? Avião, navio? O que escolher?

Cada modal tem suas próprias características distintas, vantagens e desvantagens que podem influenciar a escolha dos importadores, trouxemos aqui algumas das principais diferenças entre os modais aéreo e marítimo, confira:

Transit time

O transporte aéreo é bastante utilizado por importadores que possuem pressa no recebimento de sua carga. Há muitas importações com caráter de urgência e o modal aéreo proporciona muito mais rapidez que o marítimo. Enquanto um navio que sai de Miami, por exemplo, pode levar até 20 dias para chegar no Porto de Santos, um avião saindo de Miami leva poucas horas até Guarulhos, além disso, existem diversas companhias aéreas e voos diários, cabendo ao importador efetuar suas reservas e garantir sua partida o quanto antes.

Custo

Quando o assunto é preço, o modal marítimo se destaca sendo bem mais econômico do que o transporte aéreo, principalmente para cargas volumosas ou de grande porte. O custo do transporte aéreo é consideravelmente mais alto devido à velocidade e à capacidade limitada.

Capacidade de carga

Quando o assunto é capacidade, notavelmente o modal marítimo leva a maior vantagem. O transporte marítimo tem uma capacidade de carga muito maior em comparação ao transporte aéreo. Navios cargueiros podem transportar grandes volumes de carga, incluindo carga a granel, o que torna o transporte marítimo mais eficiente para grandes quantidades de mercadorias.

Segurança da carga

Empresas que prezam pela segurança dos seus produtos tendem a optar pelo modal aéreo, principalmente quando a carga em questão possui um alto valor agregado. O transporte marítimo é mais propenso a atrasos e pode estar sujeito a danos causados por fatores externos e problemas de manuseio. O transporte aéreo, no entanto, é mais seguro em termos de danos e menos afetado por condições climáticas.

Documentação e processos aduaneiros

Os processos aduaneiros para transporte marítimo podem ser mais complexos devido à documentação extensiva e à necessidade de cumprir regulamentações específicas de cada país. O transporte aéreo, por sua vez, embora também exija documentação, geralmente têm processos mais rápidos e menos complexos, principalmente com a implementação do CCT Aéreo do Portal Único Siscomex, que vem garantindo a redução no tempo da liberação das cargas de importação em todos os aeroportos brasileiros.

Qual é o Melhor Modal?

Sendo assim, não existe uma resposta correta para o importador que está em dúvida sobre o modal a ser escolhido. No Comércio Exterior, tudo é relativo! Cada importação é única, cabendo a cada um analisar os prós e contras de cada modal, os custos, o tempo de trânsito e as exigências para realizar escolhas assertivas.

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