Transforme Seus Desafios em Sucesso: Guia Completo da Logística Portuária para Exportação

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A logística portuária consiste no conjunto de todas as atividades as quais se planeja o deslocamento de cargas, planejando de maneira eficiente o transporte, carregamento, o descarregamento das embarcações, armazenamento e recebimento das mercadorias de atividades comerciais. Ela possui um papel muito importante e complexo, já que envolve órgãos e instituições que regulamentam as atividades, com muitas exigências e burocracia, o que reflete nos prazos e custos das operações.

A estrutura da logística portuária pode ser dividida em três grandes eixos:

• Complexo fixo: se refere à estrutura física da logística portuária, como portos, armazéns, terminais portuários, cais e maquinário envolvido;
• Administração: inclui todas as entidades envolvidas no gerenciamento dos portos, como as docas, o GEMPO, o OGMO e o CAP;
• Operação: a parte que se responsabiliza pelo trânsito das mercadorias, promovida por pilotos marítimos, operadores de portos, rebocadores e etc.

 O modal marítimo é utilizado em aproximadamente 90% das operações brasileiras de importação e exportação, logo, é importante que importadores e exportadores entendam bem esses processos.

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Desafios Nacionais

Os portos brasileiros enfrentam dois principais entraves que limitam seu potencial: a burocracia e falta de estrutura em transportes. O país investiu nos últimos 20 anos pouco mais de 2% do PIB em infraestrutura.

Com isso, o transporte rodoviário cresce cada vez mais, sendo o principal meio utilizado para escoar as mercadorias, mas também possui diversos desafios a serem enfrentados. Investir na infraestrutura que conecta os portos a outros meios de transporte (ferroviário, fluvial, rodoviário e etc) ajuda na redução do custo final da mercadoria, beneficiando o mercado como um todo.

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A cabotagem, que é o deslocamento de mercadorias entre portos de um mesmo país, é apontada como uma alternativa interessante ao transporte rodoviário, visto que o gasto com combustíveis se torna menor, o volume transportado é bem maior, há menos emissão de gases poluentes proporcionalmente, há menos riscos e ao mesmo tempo desafoga as estradas, reduzindo consideravelmente o número de acidentes. No entanto, segundo o BNDES, representa menos de 11% da movimentação brasileira.

Perspectivas Futuras

Com o avanço tecnológico, a digitalização e a automação dos portos vem se tornando assuntos comuns e de grande interesse das empresas. A adequação dos novos meios possui um impacto significativo na logística portuária, oferecendo várias oportunidades para melhorar a eficiência, a segurança e a sustentabilidade dos processos.

Com a ascensão da Indústria 4.0, muitos portos estão se adaptando às novas tecnologias para se tornarem mais competitivos e atenderem às demandas crescentes do comércio global, garantindo o monitoramento e controle em tempo real das cargas, utilizando tecnologias como RFID (Identificação por Radiofrequência) e IoT (Internet das Coisas), garantindo operações autônomas, a automação de equipamentos e veículos, como guindastes, empilhadeiras e veículos guiados automaticamente, a otimização da cadeia de suprimentos, a análise de dados e inteligência artificial e muito mais!

Alguns portos brasileiros estão sobrecarregados e não possuem terminais suficientes para o tamanho de sua demanda, o que aumenta o tempo para a liberação da mercadoria.

A médio prazo, a alternativa também pode estar na automatização de alguns portos como ocorre nos extensos portos chineses e em portos europeus. Para se ter uma ideia, o Porto de Roterdã, na Holanda, transporta cerca de 300 milhões de toneladas de mercadorias por ano, enquanto o Porto de Santos, aqui no Brasil, atingiu um ápice de 160 milhões de toneladas. Essa diferença significa que ao aumentar a capacidade de carga, melhores resultados serão sentidos não apenas por uma logística mais fluída, mas também na maior competitividade internacional, pois o país passará a ser visto como uma escolha viável e segura para realizar o trânsito da carga.

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Soluções

Os investimentos em transportes e a tecnologia são fundamentais para otimizar processos de logística de portos e o fluxo das mercadorias. O Complexo de Suape, em Pernambuco, por exemplo, pode monitorar o nível da água, os ventos da região e as correntes marítimas, melhorando a segurança para navegação e atracação.

Navios e contêineres se movem de maneiras difíceis de calcular, o que torna o processo de elevação ou carregamento impreciso e difícil de automatizar. É possível seguir com processos semi automatizados, mas é necessário entender a estrutura que ampara o funcionamento de um porto, com muita gente trabalhando.

Outra sugestão é aumentar o tamanho do navio, que barateia o frete. Aqui no Brasil o maior navio tem capacidade para 12 mil contêineres, enquanto Roterdã recebe navios com 23 mil contêineres cada.

A logística de portos traz impactos para a nossa indústria e interfere no fluxo de mercadorias que circulam em nosso país e no comércio internacional.

Logo, é essencial que todos os passos voltados para o Comércio Exterior sejam feitos com qualidade e de maneira simplificada.

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