Quais são as taxas de câmbio?

Quanto está o euro-real? O dólar subiu ou teve queda? A cotação do renmimbi está alta no fim de semana? Esse tipo de pergunta, constantemente repetidas por comerciantes, pode trazer a qualidade - ou a falha - que sua empresa possui ao lidar com comércio exterior. Acompanhe este artigo que te contamos melhor agora!

O que é taxa de câmbio?

Você já deve ter lido este termo em jornais e se questionado: o que é uma taxa de câmbio? A resposta é muito simples: a taxa de câmbio nada mais é que a razão matemática entre o valor de uma moeda e outra, tornando possível precificar uma moeda em relação a outra. Em outras palavras, é o preço de uma moeda, como o dólar, em outra, como o real.

Em um exemplo prático, podemos supor que a taxa de câmbio do dólar em relação ao real é de 5,38. Isso significa que, para comprar 1 dólar, é necessário ter 5,38 reais em mãos. Logo, podemos concluir que a taxa de câmbio permeia o comércio exterior constantemente, já que é muito comum que cada país tenha suas moedas – embora haja exceções.

Um leitor mais atento, porém, pode se questionar quanto à mudança desses câmbios: por que os preços das moedas ficam mudando todos os dias? Afinal, não seria mais fácil se existisse um valor fixo para cada uma? Se você pensou isso, nossa resposta é sim e não. Sim, seria mais simples se as taxas não flutuassem; mas seria desvantajoso aos comerciantes de economias mais aquecidas se suas moedas não se valorizassem conforme o fluxo de negócios – o que pode beneficiar muito os comerciantes de países com moeda mais fraca – que é o caso do Brasil. Quer saber quais são as principais moedas do mundo? Conheça aqui!

Aproveitando o assunto, é bem vindo entender melhor como o câmbio funciona: uma série de elementos é capaz de valorizar os desvalorizar uma moeda em relação à outra, que perpassa desde a economia política internacionais, com as relações diplomáticas dos países, até fatores estritamente financeiros e produtivos, como o quanto um país produz por ano, quantas pessoas investem naquela economia e até mesmo a expectativa de pagamento do país internacionalmente.

Como funciona a taxa de câmbio no Brasil?

Antes de entrar no caso do Brasil, é preciso entender os regimes de taxas de câmbio: o fixo e o flutuante. Como dedutível, este varia, enquanto aquele não. Um país tem poder para decidir seu regime conforme seu entendimento, cabendo à instituição financeira de cada nação – geralmente o Banco Central – estabelecer um regime.

Se optar por um regime fixo, uma taxa de câmbio é atribuída formalmente e, por consequência, o preço das moedas se torna fixo em âmbito nacional. Por outro lado, se a nação optar pelo regime flutuante, o próprio mercado, ou seja, os interessados em comprar e vender as moedas, negociam o valor de cada uma delas, variando conforme os dias o quanto vale um dólar, um euro, um real, um rublo ou qualquer que seja a moeda em questão.

Tendo isso em mente, então, é possível responder qual é o regime cambial do nosso país: no Brasil, está vigente o regime de taxas de câmbio flutuante (2022). Ou seja, o preço das moedas muda não só diariamente, mas sim minuto a minuto – tramoia possível graças à comunicação rápida via internet que interliga as bolsas de valores do mundo todo a diversos portais de informação a qualquer interessado com acesso à internet.

O que câmbio sujo?

Dentre os dois regimes primordiais existe uma mescla em vezes chamada de “câmbio sujo”, apelidada assim principalmente pelos investidores – dependentes diretos da flutuação de valores cambiais. O termo se refere a situações em que instituições que representam a nação – ou seja, com poder atribuído para tal – intervém nas variações cambiais da moeda nacional, quebrando a lógica da flutuação livre, mas também sem estabelecer um valor fixo para tal.

Sendo assim, o país estabelece um teto e um piso para o valor de sua moeda (geralmente em relação ao dólar), impedindo que a taxa de câmbio suba ou desça muito. Tal prática, embora dependa exclusivamente do crivo final do país (que é soberano), é mal vista pelo mercado no geral que, por se estruturar nas lógicas financeiras e depender dos caminhos que as negociações tomam, podem se prejudicar com decisões pontuais tomadas pelos países. Vale lembrar, de qualquer forma, que o câmbio sujo é raro em nosso país e na maioria de nossos parceiros comerciais.

Para você que tem ligação direta com comércio exterior, é importante sempre agir com o máximo de segurança possível e, de acordo com as flutuações, tem transparência em seus negócios para garantir os lucros. É aqui que a B2Brazil pode te ajudar: com nosso serviço de fechamento de câmbio, é possível concluir as conversões sem burocracias adicionais nem taxas escondidas pelo Câmbio Mais.

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